terça-feira, 24 de julho de 2007

SONHO DE NINGUÉM


Por mais doces que sejam as fantasias

Nascidas das promessas desse olhar,

Teu descaso, tuas palavras vazias

Esvaziaram o amor, mataram o sonhar.


Queres-me, apenas, por alguns momentos.

Só frenesi, sem antes nem depois.

Fútil querer, pobre de sentimentos.

Desejo só, não faz história a dois.


Falando sério, não te quero assim,

Estranho caso sem princípio e fim

Que de tão frágil, em pé não se mantém.


Meras promessas, que fazem supor

Vãs esperanças dos sonhos de amor

Que não são meus e nem de mais ninguém...

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